Nunca vos falei muito de mim. É hoje.
Di, Didi ou simplesmente Diana.
Quando era miúda, tudo o que eu queria era crescer rápido. A minha família sempre usou diminutivos para me chamar carinhosamente, mas nessa altura, eu queria ser crescida e nomes fofinhos só me faziam sentir infantil. Então, dizia zangada à minha mãe “Eu não sou Didi, o meu nome é Diana.”. Agora, aos 26, adoro que me chamem pelos meus diminutivos.
Falar da minha personalidade não faz muito sentido, mas vou tentar. Acho que quem me conhece saberia exactamente o que dizer. Posso-vos dizer que sou uma pessoa super bem disposta, com sentido de humor, perseverante, que gosta de cultivar as boas relações, adoro animais, outdoors (fui escuteira durante 18 anos – podem gozar, mas a pessoa que sou devo muito a isso e claro está, aos meus pais), adoro viajar, sou criativa, interesso-me por moda, beleza, comida e uma série de outras coisas. Como nem tudo é pêra doce, também tenho defeitos e acho que o que salta assim mais à vista é a teimosia.
O caos académico.
Sempre achei que sabia o que queria ser: Veterinária.
Talvez, mas eu sonhava com os documentários da BBC, onde me imaginava a tratar de mamíferos selvagens orfãos em cativeiro. Que lindo.
Quando entrei na faculdade, andei perdida na área da saúde. Mas, no terceiro ano de Medicina Dentária, enquanto fazia uma prótese removível (dá para rir, quando se imagina este cenário), pensava em quão frustrada andava com o que seria o meu futuro. Medicina Dentária foi uma área que NUNCA ambicionei seguir. Ali sentia a minha criatividade estagnada.
Eu queria ser Designer.
Devem imaginar o choque para a minha família com uma futura Médica Dentista, quando ouvem falar em Design. E nem sabem o filme que foi explicar à minha bisavó, com 93 anos na altura, o que era o Design e o que é que eu ia fazer profissionalmente. Felizmente, tenho os melhores pais do mundo, que apesar do choque inicial, nunca me deixaram desamparada. E hoje, empolgam-se ao ver os meus trabalhos. Tenho sorte.
Estou a um mês de acabar o curso de Design e Multimédia e desejosa de começar a trabalhar em projectos novos.
Why Blush Much?
Quando decidi criar o blog, queria encontrar um nome perfeito – sonante, memorável e que falasse de mim. Pois bem, há uma característica em mim que por vezes me deixa desconfortável, porque demonstra vulnerabilidade, mas que muitos acham querida: coro quando exposta a determinadas situações. Muitas vezes, corar acabava por me comprometer, levando as pessoas a assumir coisas (a maior parte das vezes, erradamente). Exemplo: quando conhecia um rapaz, corava mesmo não tendo qualquer tipo de interesse! Mas quem estava à volta tinha sempre de mandar a boquita, o que só fazia com que a minha cara se assemelhasse cada vez mais com um tomate. Ou então, quando eu participava nas aulas ou quando apresentava trabalhos, etc. Mas ao longo dos anos, tenho tentado controlar a frequência com que coro – é possível, mas é difícil.
Blush Much pareceu-me o nome ideal pois remetia para pedacinho de mim e porque acabava por ser um trocadilho com a beleza, uma das temáticas que queria ter no blog e esta parte de exposição pessoal e vulnerabilidade. Para além disso era fácil de memorizar e funcionava quase como um trava-línguas.
Agora já sabem um bocadinho mais de mim.
Espero que voltem ao blog com a sensação de me conhecerem melhor!
Boa semana,
Diana ♥