Depois de termos sido embarrilados pelo sushiman do Daiwa, seguimos para Ueno Park, um dos muitos sítios para hanami ou seja, ver as cerejeiras em flor (sakura).
Claro que me caiu tudo quando comecei a ver a macha branca de flores. Foi pena não estar um bonito dia de sol. Teria sido ainda melhor!
Tal como todos os parque que visitámos, o Ueno Park tem vários templos. E, junto aos templos, costuma haver esta espécie de fonte, onde onde os japoneses param para lavar as mãos e a boca. Chama-se chōzuya ou temizuya e é um ritual de purificação do corpo e da mente. Não é suposto beber água, como vi muitos turistas fazer.
Junto aos templos, há um outro ritual que me chamou à atenção. Consiste em atirar uma moeda para uma caixa, fazer duas vénias, bater palmas, rezar e acabar com uma vénia. Quando os templos têm uma espécie de sino, o ritual passa também por agitar a corda gigante para o tocar uma vez. A primeira vez fiquei estupefacta, mas no fim da viagem já era super normal.
Dentro dos templos vendem-se imensos amuletos. Comprei um com um pandinha super kawaii neste! Normalmente vêm com uma mensagem que as pessoas pendura num nó, como numa das fotos em cima.
Em alguns templos queima-se incenso também como forma de purificação. As pessoas levam o fumo do incenso à cara com as duas mãos. O cheiro no ar é ótimo (para quem gosta).
Claro que adorava saber porque é que este buddha tem um babete. E isto aconteceu-me n vezes. Na próxima vez que voltar ao Japão, primeiro, vou preparar melhor a viagem e depois vou querer ir mais contextualizada. A propósito disto, descobri este livro que quero comprar.
As paisagens são lindas e tiraram-me o folgo. Estava estupidamente feliz ali. Um euforia gritante que me saltava no peito. É indescritível e dá vontade de nos demorarmos ali.
Gostávamos de ter ido ao Ueno Zoo ver os pandas de que me falaram, mas estava encerrado. Aproveitámos e fomos até à universidade ver a estátua do Professor Hidesaburo Ueno e do seu cão Hachicko. Se não sabem a história, leiam isto ou vejam o filme em que o Richard Gere me fez chorar baba e ranho.
Houve outra coisa maravilhosa neste parque: a street food japonesa, de que vos falarei no próximo post! :)