No dia 6 da nossa aventura nipónica, fizemos check-out e fomos rumo à estação onde apanharíamos o Shinkansen (bullet train) para Kyoto. Os bilhetes não são baratos, mas quando comprámos o Japan Rail Pass foi já a contar com esta viagem. Toda a espera pelo comboio foi uma experiência. As senhoras que faziam a limpeza estavam vestidas de cor-de-rosa de cima a baixo e os técnicos estavam vestidos de azul. Estavam à espera para entrarem assim que o Shinkansen chegasse. Parecia tudo cronometrado.
Chegados a Kyoto, fomos diretos ao hotel para deixar as malas. Mal sabíamos nós que seriam as piores noites da nossa estadia. Houve um imprevisto com o nosso alojamento e à última da hora, já no Japão, tivemos de arranjar uma alternativa numa cidade com 98% de lotação hoteleira. Imaginem o drama.
O tempo não estava incrível como podem ver. Choveu inclusivamente, mas não podíamos estar a queimar planos quando só tínhamos 3 dias e já não estávamos a fazer tudo o que queríamos.
Voltámos à estação para almoçar, mas isso merece um post porque foi uma refeição incrível! A estação é todo um mundo — centros comerciais com lojas de luxo, supermercados com bom aspeto e bons restaurantes.
Depois de almoço, fomos para uma fila enorme para comprar passes de autocarro. E decidimos ir ver um templo que ficava pelo caminho.
A natureza em Kyoto é de cortar a respiração. Todos os cenários são capazes de nos transmitir uma serenidade enorme e facilmente nos transportam para os filmes do Miyazaki.
Estava a haver uma celebração e conseguíamos ouvir os budistas a cantar.
Depois demos umas voltas pelas ruas de Higashiyama-ku, onde um caos de fios eléctricos nunca me pareceu tão harmonioso.
Eu coisa que adorei fazer nesta viagem foi encontrar amuletos de pequenos animais, mini altares e oferendas para os deuses nas janelas e à entrada de algumas casas.