Não é preciso ser mega geek para ser fã de Star Wars. Felizmente, não precisei de sentir a pressão de namorar com um super nerd para gostar desta série cinematográfica.
A verdade é que só quando foi anunciado o comeback da Saga Star Wars com o episódio VII The Force Awakens é que comecei a sentir a verdadeira dimensão da obra. Lembro-me de nos estarmos a organizar para comprar os bilhetes com imensa antecedência porque iam esgotar muito rápido. E tínhamos decidido que este regresso merecia ser visto em IMAX.
Antes do dia da estreia da trilogia-sequela em 2015, queríamos fazer uma maratona de Star Wars, para que nenhum pormenor nos escapasse, mas acabámos por não conseguir rever todos os filmes por falta de tempo. Ainda trocámos algumas impressões sobre os personagens para reavivar a memória, enquanto esperávamos na fila. O tão esperado regresso não desiludiu e dei por mim a pensar que mesmo se não tivesse visto nenhum episódio, conseguia contextualizar-me minimamente para acompanhar o filme. Até porque com a introdução de novos personagens, conseguimos criar empatia desde o início. Foi o que me aconteceu com a Rey.
Admito que o título deste episódio VIII, que tive o prazer de antever, me deixou um bocado apreensiva. Como assim “Os Últimos Jedi”? Nooooooo! Resta-vos tirar tudo a limpo numa sala de cinema. O filme está cheio de revelações imprevisíveis e de twists que vos vão deixar colados ao ecrã. E eu mal posso esperar pelo próximo episódio. Two years to go, though.
Nos episódios de Star Wars, há um aspecto que faz sentido referir: aqui a figura feminina não é sinómimo de fragilidade — pelo contrário, a Princesa Leia torna-se General e lidera o grupo da Resistência na luta contra a Primeira Ordem e, no episódio VII, surge Rey, que vai demonstrar que apesar de não ter raízes nobres, terá um papel crucial na luta contra o Império de Snoke.
É incrível como um filme que foi escrito há 2 anos conseguiu antever e passar uma mensagem tão presente no cenário sócio-político atual. Um tirano narcisista no poder, que não respeita o universo à sua volta e olha para a mulher como um ser inferior. Sounds familiar, huh? No entanto, asseguro-vos que as mulheres são, sem dúvida, as heroínas desta história. GIRL POWER!
Não é delicioso que o Star Wars acompanhe e una gerações ao longo de todos estes anos? Imagino-me daqui a uns tempos a ir ver outra sequela com os meus filhos. É uma saga de culto para (quase) todas as idades e isso torna-o um bom plano. Ainda por cima, agora nesta época, é uma boa desculpa para reunir a família e/ou os amigos.
Neste tipo de filmes, o IMAX consegue sempre elevar a experiência, por criar um ambiente imersivo e dar a sensação de que estamos a viver as coisas de perto. Mas IMAX ou não, o filme vale a pena, não só pelo enredo, mas também pelos efeitos visuais e sonoros. Fica a dica!
E para acabar, um fun fact sobre este filme — os príncipes William e Harry de Inglaterra entram como Stormtroopers.
Mas se tudo o que eu estive para aqui a debitar ainda não vos convenceu, saltem até aqui, vejam o trailer e sintam a Força! May the Force be with you!
Podem encontrar o merchandising do filme nas lojas da Disney ou alguns aqui: espada laser do Kylo Ren, Funko Pop de um Praetorian Guard e diário com luz do BB-8.
