Em dezembro, a convite da Dr.Well’s, fui experimentar um tratamento estético que tem tido muito bom feedback. Na consulta de diagnóstico, o médico perguntou-me quais as minhas preocupações e queixei-me essencialmente da rugas de expressão, já marcadas por franzir constantemente a testa para proteger os olhos da luz e da perda de volume junto ao osso zigomático (por baixo dos olhos). Sim, os 30 vieram em peso.
Foi-me imediatamente recomendado o Laser Co2-re. O objectivo era trazer água para as camadas mais superficiais da pele, ao mesmo tempo que estimulávamos a microcirculação e, a médio prazo (3 meses), a síntese de colagénio.
Mas afinal, o que é o Laser CO2-re e para que efeito é usado?
A técnica chama-se resurfacing com laser de CO2 e causa um aumento rápido da temperatura dos tecidos, destruindo a epiderme e corrigindo assim as imperfeições superficiais. Induz a remodelação do colagénio na derme — que se vai traduzir numa redução das rugas e da flacidez cutânea. A profundidade da penetração do laser vai determinar o que irá ser tratado. Está indicado para:
- Condições dermatológicas, como rosácea, estrias, entre outras;
- Melhoria do tónus e da textura da pele;
- Tratamento de lesões causadas pelo sol (manchas);
- Sinais da idade;
- Rugas;
- Cicatrizes (incluindo as de acne);
- Rejuvenescimento;
- Excisão de lesões.
Esta inovação tecnológica permite uma recuperação completa bastante rápida após o tratamento. Por exemplo, o resurfacing com laser de CO2 fraccionado consegue resultados idênticos aos de um peeling médio com TCA ou ácido glicólico, com tempos de recuperação três vezes mais curtos. Os estudos mais recentes revelam que a realização periódica de resurfacing com laser de CO2 fraccionado, associado a outros cuidados como a protecção solar, previne o envelhecimento, evitando, a longo prazo, a necessidade de recorrer a liftings faciais.
É um procedimento um pouco doloroso e é realizado com anestesia local (um creme aplicado meia hora antes). Ainda assim, há zonas onde a dor parece insuportável e a cara fica a ferver mas, graças a um tubo que cria uma corrente de ar frio, a dor torna-se mais tolerável. Depois claro, também depende da tolerância de cada um à dor. Não vou mentir — dói um pouco e nas primeiras horas após o tratamento só dá vontade enfiar a cara no congelador. 3 a 4 dias depois, a pele fica com uma textura estranha e com uma padrão de quem dormiu horas a fio numa almofada com pintinhas. O Fred dizia que parecia que tinha sido grelhada. Well, foi quase isso! Ao toque, a pele parece extremamente seca. Nessa altura devemos hidratá-la constantemente. De qualquer forma, contem ficar com essa “pele de galinha” durante mais ou menos 10 dias. Este tratamento deve ser feito no inverno e a protecção solar deve ser obrigatória.
No dia do tratamento, é normal ficarmos inchados, por causa da água que se move para as camadas mais superficiais. Quanto maior a flacidez, mais parecidos com um bulldog inglês ficamos. :D
Passado um mês voltei a fazer uma segunda sessão e pareceu-me que a recuperação foi mais rápida, comparativamente com a primeira. Os resultados não são imediatos. Só depois de três meses é que a síntese do colagénio é activada e aí deve ser evidente uma melhoria na condição geral da pele.
Já sabem, eu sou apologista de uma perspectiva de prevenção e não de correcção. Custou um bocadinho mas não foi um big deal. Vou repetir certamente. :)
Obrigada pela oportunidade, Dr. Well’s! ♥